quinta-feira, 22 de novembro de 2007

[07] AMAZÔNIA, UMA FLORESTA EM EXTINÇÃO

A maior floresta tropical do planeta está ameaçada de extinção. O índice de desmatamento na Amazônia atingiu 26.130 km2 entre 2003 e 2004, a segunda maior taxa desde 1995, quando foi registrado o triste recorde de 29.059 km2 desmatados. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no final de maio, e foram obtidos a partir de análises feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Para se ter uma idéia da gravidade do assunto, basta fazer simples comparações: o número equivale a mais de 8,6 mil campos de futebol desmatados em um único dia – uma área um pouco menor que a do Estado de Alagoas. Levantamentos mostram que existem cerca de 2,5 mil espécies de árvores, e dentre estas, mais de 500 mil são derrubadas por ano, principalmente as madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil. Com isso, 17,3% da cobertura florestal da Amazônia brasileira já foi destruída.


Esse problema não preocupa só o Brasil, mas todo o planeta. A Amazônia é uma das regiões mais biodiversas do planeta, com uma quantidade impressionante de espécies animais e vegetais, e sua devastação traz conseqüências graves para todo o mundo. A destruição de florestas tem impacto direto sobre pesquisas genéticas e medicinais (muitas plantas que possuem elementos terapêuticos estão na floresta Amazônica, sendo que um grande número ainda não é sequer conhecido), sobre a emissão de gás carbônico (o Brasil é responsável por 2,51% das emissões de gás carbônico, sem incluir o percentual de queimadas – só as queimadas geram 370 milhões de toneladas de carbono a cada ano) e sobre as mudanças climáticas.

Se o ritmo atual de desmatamento for mantido, parte do potencial florestal brasileiro corre o risco de desaparecer antes mesmo de se tornar conhecido, e o Brasil pode nunca se beneficiar do potencial da Amazônia – que está desaparecendo num ritmo contínuo e acelerado. O risco de extinção é claro e pode comprometer o desenvolvimento científico e a saúde de todo o planeta

[06] PROGRAMA PELA AMAZÔNIA SERÁ LANÇADO EM DEZEMBRO




O coordenador do Programa Amazônia Sustentável (PAS) do Ministério da Integração Nacional, Júlio Miragaya, afirmou hoje que o PAS deverá ser relançado no dia 6 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por governadores da região. O programa foi lançado em maio de 2003, mas passou por um processo de consultas públicas dentro do governo. Ele participou na manhã de hoje do Primeiro Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional, realizado na Câmara.


Miragaya explicou que o plano envolve o combate à grilagem e ao desmatamento e a ampliação do zoneamento econômico ecológico e da pecuária intensiva. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, explicou que o PAS é uma tentativa de reduzir a tensão entre ambientalistas e desenvolvimentistas: 'Temos de enfrentar um grande desafio que se coloca à nossa frente, que é compatibilizar a necessidade de explorar as imensas oportunidades de desenvolvimento com a preservação ambiental. Ou seja, garantir que a Amazônia possa oferecer os empregos que os nossos filhos exigem e preservar o meio ambiente que os nossos netos vão cobrar'.


Miragaya também afirmou que as terras degradadas da Amazônia Legal permitem hoje triplicar a área para agricultura e pecuária sem a utilização de novas terras, ou seja, sem novos desmatamentos. Ele classificou como preocupante o fato de 80% do crescimento da pecuária no Brasil entre 1990 e 2005 terem se dado na Amazônia.


Apesar disso, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, ressaltou os números positivos, afirmando que a situação não é caótica: 'Nós, brasileiros, somos complexados. Nós sempre achamos que somos os maiores desmatadores. Nos últimos anos, fizemos muito pela Amazônia. Reduzimos o desmatamento na faixa de 60%'.


http://www.paranegocios.com.br/noticias_cont.asp?id=2151


[P05] ÁFRICA DO SUL EM TREM DE PRIMEIRA CLASSE



Glamour, suítes espaçosas e cenários românticos encantam os viajantes a bordo do Rovos Rail, que percorre as mais famosas atrações sul-africanas





Se a intenção é viajar em primeira classe pela África do Sul, o Rovos Rail está no topo da lista para ser escolhido. A elegância dos funcionários no atendimento, a decoração clássica e a atmosfera romântica de outros tempos explicam porque o trem vem a cada temporada consolidando sua reputação mundo afora. Assim como as excepcionais paisagens percorridas pela locomotiva, o país mostra que o serviço de bordo faz do Rovos Rail, um trem igualmente excepcional.


Atravessando todo o sudoeste - da Cidade do Cabo até a capital sul-africana, Pretoria - os turistas podem apreciar o “Cape Fortess”, uma das construções mais antigas do país e que abriga hoje um museu militar e o Cabo da Boa Esperança - onde, no passado, navegadores europeus sofreram naufrágios devido à grande agitação do mar. A Rota Jardim com seus imensos lagos e baías para a prática de esportes aquáticos, as enormes quedas d´água da Victoria Falls e o Parque Nacional de Karoo - localizado na região semi-árida da África do Sul e berço de sítios arqueológicos e cavernas esculpidas de calcário - completam os cenários que aguardam os 72 viajantes sobre os trilhos do Rovos Rail.


Na traseira do trem, estão instalados os “vagões de observação”. Alguns possuem enormes janelas e balcões abertos para aqueles que não querem perder nem um momento das belezas da savana e do litoral africano. Outros são exclusivamente para uso dos fumantes inveterados. Um detalhe importante: não há televisor e nem rádio nas áreas públicas e nas cabines. Tudo para preservar e reviver a atmosfera dos séculos passados com o máximo de glamour. Esse trabalho ficou a cargo do próprio dono, Rohan Vos que, ao adquirir a locomotiva em 1986, restaurou minuciosamente todos os vagões ao estilo eduardiano (referência ao rei Eduardo IV que governou com mão de ferro a Inglaterra e suas colônias).
A gastronomia do Rovos Rail também merece atenção especial. Um time de profissionais procura atender as solicitações de cada viajante, oferecendo menus variados que vão da exótica culinária africana até especialidades da cozinha internacional. Nos jantares, os pratos são servidos na mais fina porcelana chinesa e acompanhados com vinhos fabricados no país. Cada vagão-restaurante tem capacidade para 42 pessoas, que ao contrário do luxuoso ambiente noturno, durante o dia, oferece espaço para momentos mais informais com turistas de bonés e bermudas.


Veja toda matéria: http://www.mundolusiada.com.br/TURISMO/turi069_nov06.htm

http://www.mundolusiada.com.br/TURISMO/turi070_nov06.htm